terça-feira, 16 de julho de 2013

OS SÉCULOS DOS SÉCULOS

                                            
                Sempre quando ouvimos a palavra “século”, na Bíblia nos vem a idéia de um período de 100 anos, mas na verdade esses séculos nas Escrituras significam períodos muito mais longos  que podemos chamar de “eras”. No livro de apocalipse o apostolo João tem uma visão de Jesus glorificado e lhe é dito: Apocalipse 1: 18 E aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.  Esses séculos são períodos que marcam o fim e o começo de uma era, seguindo um cronograma ou um plano já estabelecido por Deus. Existem muitos séculos, mas três deles estão diretamente ligados a nós humanos. O século antediluviano, o século presente e o século vindouro.
                 Quando se finda um século e começa outro, as mudanças na superfície do planeta são catastróficas. Do século antediluviano para o século presente, que é o atual, a catástrofe, por exemplo, foi a quase extinção da raça humana, sobrando apenas oito pessoas depois do dilúvio, sem contar as mudanças significativas na topografia da terra. Do século presente para o século vindouro, haverá outra catástrofe, que  está prevista na carta do apostolo Pedro, 2 Pedro3 : 7 Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, tem sido entesourados para o fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios.
                A ordem cronológica é a seguinte: 1°- O século antediluviano abrange desde a criação do mundo até o dilúvio, 2°- O século presente vai do dilúvio ate o milênio, ficando uma sobreposição das dispensações, demonstrando que as fronteiras não são bem demarcadas, e 3°-O século vindouro abrange o milênio e as sucessivas eras, que são a própria eternidade.
                                                          A CRIAÇÃO ORIGINAL.
                  O que seria a criação original? No livro do profeta Isaias Capitulo 45 : 18 Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.
                   Parece que há uma discrepância com Genesis 1: 2 A terra, porem, estava sem forma e vazia: havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.
                  Podemos notar que aconteceu alguma coisa com a terra, o que seria então? Sabemos que tudo que Deus fez é perfeito Inclusive o querubim da guarda que hoje conhecemos com satanás. Ezequiel 28: 13,14,15 Estavas no “Éden, jardim de Deus”; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berílio, o ônix, o jaspe, a safira,o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram o engates e os ornamentos; no dia em que fostes criado, foram eles preparado. Tu “eras” querubim da guarda ungido; e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criado até que se achou iniquidade em te.
                  Esse “éden” lembra muito o paraíso em Apocalipse capitulo 21 e capitulo 22, porém é bem diferente do “éden” Lar de Adão, pode-se concluir apesar de diferentes, que a terra é a mesma.
                Deus não poderia criar uma terra sem forma e vazia. Com a queda de satanás fez com que a terra se tornasse um caos, o quanto durou esse tempo ninguém sabe, pode-se colocar todas as eras geológicas que conhecemos dentro desse período. Em Genesis 1:3 a31 e 2:1 a3, não se refere a obra da criação “original” e sim, de um período de tempo em que a terra ficou liberta de sua condição caótica. Não se pode dizer que o mundo tem seis mil anos, a cronologia bíblica data a criação do homem e não da criação do mundo. Entre os dois versículos de Genesis 1 ;1 e Genesis 1 ;2, pode ter se passado milhões de anos.
                                                        Baseado na obra de N.LAWRENCE OLSON


                                           VINICIUS CIMINI

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A FUGA

                                                             
                       A pergunta que se faz é a seguinte. Porque o lugar em que vivemos parece ser um campo de batalha que temos enfrentar todos os dias de nossas vidas, numa guerra sem fim? Mesmo os mais afortunados com seus castelos, seus milhões, sua fama, sua beleza ainda assim não é o bastante para dizer “não preciso de mais nada, tenho tudo que um ser humano pode ter”, então o grande vazio toma a sua alma e o seu espírito. Que vazio é esse? Porque nunca é o bastante? Será que a frase “viver felizes para sempre” não existe, é utopia?
                      A resposta está na “fuga”. Mas fugir de onde para onde? Primeiro temos que saber onde estamos e para onde iremos.
1ª carta de João 5: 19 Sabemos que somos de Deus e o mundo inteiro jaz no maligno.
                      Jaz no maligno significa estar sob o poder do mal, submetido à vontade do satanás e que aceita essa submissão. Então temos a certeza de que o lugar onde vivemos esta sobre o domínio do mal. O primeiro pecado do homem, nos trouxe conseqüências graves: rebeldia contra Deus, incredulidade, desejos impuros etc. E o mais grave é que perdemos a nossa semelhança com Ele, na verdade um caos total. Todos os dias somos confrontados por esse sistema de governo que só tem uma bandeira. “Matar, roubar e destruir”, esse lema esta cada vez mais forte em nosso mundo, e o que fazer para derrotar o inimigo nesta guerra? Deus nos deu a arma mais poderosa de todo o universo “Jesus Cristo”. Ele colocou essa arma dentro de nos e ninguém pode detê-la. E nos ensino como usá-la. O único local onde Deus habita nesse mundo é o nosso corpo, Ele não habita em lugar nenhum feito por mãos de homens. Isaias 66: 1 Assim diz o Senhor: o céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés; que casa me edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso? Quando Jesus nos ensinou a fazer a oração do Pai Nosso, nos deu o gatilho dessa arma poderosa. Mateus 6: 10 Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu. Ninguém pode deter a vontade de Deus, ela tem que ser feita na terra como foi feita no céu. Já com o reino de Deus dentro de nos, podemos dizer: o que está dentro de nós é maior. 1ª João 4: 4. Filhinhos vos sois de Deus; e tendes vencidos os falsos profetas , porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Agora sabemos que somos peregrinos nesta terra pagã, assim a esperança da fuga esta no porvir. Colossenses 1: 13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.


                                                       VINICIUS CIMINI

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O DESAFIO DOS DEUSES.

                            O que representavam as 10 pragas do Egito?

Um trecho que, sem dúvida, chama muito a atenção dos cristãos ou mesmo não cristãos, é a passagem sobre as 10 Pragas que o Senhor lançou sobre o Egito.
Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e grosseira idolatria.
Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava “desafiando” os deuses egípcios. E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”. Em anexo você pode ver mais detalhadamente esse processo.
1ª praga, Água em sangue (Êx. 7:14-24) – A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21)
2ª praga, Rãs (Êx. 8:1-15) – A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14)
3ª praga, Piolhos – (Êx. 8:16-19) – A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.
4ª praga, Moscas (Êx. 8:20-32)- A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedí-la, nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.
5ª praga, Peste sobre bois e vacas (Êx. 9:1-7) – A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7).
6ª praga, Feridas sobre os egípcios (Êx. 9:8-12) – Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11)
7ª praga, Chuva de pedras (Êx. 9:13-35) – A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.
8ª praga, Gafanhotos (Êx. 10:1-20) – A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15)
9ª praga, Escuridão total (Êx. 10:21-23)- Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23).
10ª praga, Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12) – inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.
Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho.

Fonte:
Parte desse conteúdo foi elabora pelo Pr. Valdeci Júnior .

segunda-feira, 1 de julho de 2013

BABEL A PROSTITUTA.


              


                   Desde os primórdios da humanidade, o homem vem edificando grandes monumentos.  Mesmo no mais longínquo passado existem relatos dessas construções nas grandes civilizações do mundo antigo. Interessante é que na maioria das vezes eles eram construídos verticalmente, como se quisessem chegar a Deus. As pirâmides do Egito com seus mistérios matemáticos, astronômicos, físicos ainda assim foram construídas para fins (espirituais) o mesmo são para as pirâmides de teotihuacan no México, os zigurates Sumerianos, Babilônicos, Assírios etc. Todos com fins espirituais. Mas voltando à torre de Babel, a Bíblia nos revela que se falava apenas uma língua na terra (Gênesis 11:1), o desejo de Deus sempre foi governar o homem que ele criou, mas a rebeldia de satanás sempre influenciou o homem o afastando de Deus, Ninrode, descendente da 6ª geração de Noé liderou a construção de uma cidade e uma torre cujo topo chegasse até aos céus... O sentido literal dessas palavras revela que era uma torre para adoração de astros, a lua, o sol, as estrelas. Babel foi modelo para todos os zigurates do mundo, o último degrau de um zigurate (geralmente havia sete) era considerado “a entrada do céu”. Com isso estavam proclamando que não precisavam da salvação de Deus, pois podiam fazer a sua própria salvação. Toda religião falsa tem os seus próprios métodos para se chagar a Deus. Cometendo, portanto os mesmos erros e se desviando do único caminho que é o Senhor Jesus (João 14:6). A estratégia de Deus foi simples e eficaz, confundindo o idioma de todos, fazendo assim com que a construção cessasse, e eles foram dispersos pela terra. Tudo que se opõe a Deus começou com satanás (João 8:44) mesmo antes do dilúvio a estratégia dele era a mesma ( corromper o homem).Sendo assim Babel era capital do império Babilônico donde se originou todas as religiões falsas do mundo. Mas essas religiões não ficaram no passado da Babilônia, porque os medo-persa a conquistaram, os gregos conquistaram os medo-persa, os romanos conquistaram os gregos, e foi assim que, os deuses Babilônicos chegaram até nos com outros nomes. Em Apocalipse 17 ;5 a palavra de Deus diz “E NA SUA FRONTE ESTAVA ESCRITO UM NOME SIMBÓLICO:A GRANDE BABILONIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA.”